quarta-feira, março 25, 2009

SATISFAÇÕES

A correria ta danada. Tem faltado vontade de escrever por aqui. Ando mais interessado no blog dos amigos. Nem tive tempo pra responder comentários. Se tudo der certo, semana que vem, este volta ao normal. Não desistam.

Fiquei sabendo que Complexo Sistema de Enfraquecimento da Sensibilidade foi muito bem em Curitiba. E já estão encerrando as atividades, por enquanto, aqui em São Paulo. Mais informações nos blogs do Diego Torraca e Ruy Filho ai do lado. Se atentem.

Queria falar sobre Gran Torino, o novo filme de Clint Eastwood, que vi semana passada. Bom, enquanto isto não é possível, recomendo-o. Recomendo uma porrada de outras coisas. Como a peça Natureza Morta, dirigida pelo brother Eric Lenate. Putz, to sofrendo algum lapso. Minutos atrás tinha várias coisas pra recomendar, agora me deu branco e não to com vontade de fazer nenhum esforço contra este branco, prometo que assim que for lembrando, vou recomendando.

Até que enfim, depois de quase um ano, acabei de escrever meu primeiro monólogo. “O HOMEM COM A BALA NA MÃO”. Falta a querida amiga Virginia de Baumont terminar a revisão gramatical, pra depois eu mandar bala. Espero que os amigos daqui consigam ver ainda este ano. Primeiro, segundo meus planos, é estreiar pelo interior.

sexta-feira, março 20, 2009

PRA ACABAR COM A FORMALIDADE

Estou um pouco atrasado. Um dia. Ontem era pra ter postado isto. Digo, na verdade, preguiçoso. To finalizando um monólogo que há muito tempo comecei e gasto todo o tempo que me sobra nele. Em breve falo sobre. Inspirados nos dois posts abaixo, resolvi repostar este de hoje. Dizem por ai que depois dos 30, quem fica muito preocupado com seu abdomen tanquinho é porque ai tem… então só pra quebrar um pouco da formalidade. (Pausa). Acabei de ler o texto que ia postar, é uma brincadeira um pouco pesada. Desisti. Fiquem então com este video. É muito bom. Me chegou por email, nunca tinha visto um cachorro com pesadelos. 20 segundos.

quarta-feira, março 18, 2009

SOBRE O POST DEBAIXO

Primeiro passei bons dias sem internet e hoje estou de volta. Não pagamos a conta. Cortaram. Segundo, sobre o post que postei, depois de lê-lo e relê-lo penso. O que leva um sujeito gastar seu tempo na academia levantando pesos obstinadamente? Existem loucos pra tudo. Que sejam felizes. Ainda sobre o post debaixo. Amanhã o post de cima será inspirado nele. Fui.

segunda-feira, março 16, 2009

BAR X ACADEMIA

Como ando sem tempo pra escrever novos textos. Deixo ai algo muito interessante enviado por Rodrigo no meu email. Esses são os amigos que tenho.

Por que será que é mais fácil freqüentar um bar, do que uma academia?

Para resolver esse grande dilema, foi necessário freqüentar os dois (o bar e a academia) por uma semana.

Vejam o resultado desta importante pesquisa:

Vantagem numérica:
- Existem mais bares do que academias.
Logo, é mais fácil encontrar um bar no seu caminho.

1x0 pro bar.

Ambiente:
- No bar, todo mundo está alegre. É o lugar onde a dureza do dia-a-dia amolece no primeiro gole de cerveja.
- Na academia, todo mundo fica suando, carregando peso, bufando e fazendo cara feia.

2x0.

Amizade simples e sincera:
- No bar, ninguém fica reparando se você está usando o tênis da moda.

Os companheiros do bar só reparam se o seu copo está cheio ou vazio.

3x0.

Compaixão:
Alguém já te deu uma semana de ginástica de graça?
- No bar, com certeza, você já ganhou uma cerveja 'por conta'.

4x0.

Liberdade:
- Você pode falar palavrão na academia?

5x0.

Libertinagem e democracia:
- No bar, você pode dividir um banco com outra pessoa do sexo oposto, ou do mesmo sexo, problema é seu...
- Na academia, dividir um aparelho dá até briga.

6x0.

Saúde:
- Você já viu um 'barista' (freqüentador de bar) reclamando de dores musculares, joelho bichado, tendinite?

7x0.

Saudosismo:
- Alguém já tocou a sua música romântica preferida na academia?
É só 'bate-estaca' , né?

8x0.

Emoção:
- Onde você comemora a vitória do seu time?
No bar ou na academia?

9x0.

Memória:
- Você já aprontou algo na academia digno de contar para os seus netos?

10x0 pro BAR!!!

Portanto, se você tem amigos na academia, repasse este e-mail para salvá-los do mau caminho!

PS: Você já fez amizade com alguém bebendo Gatorade???

*ENTÃO!!!! TODO MUNDO PRO BUTECO!!!!*

quarta-feira, março 11, 2009

COMPLEXO

Todo trabalho que gosto muito faço questão que amigos vejam para compartilhar o prazer. Infelizmente, Complexo Sistema de Enfraquecimento da Sensibilidade está encerrando sua temporada. É uma peça que vale muito a pena ver pra discutir depois. Nos causa inquietação. O grupo é novo, mas pela qualidade do trabalho, parece que tem anos de estrada. São promissores. Já falei disto por aqui. Tem só mais esta semana e a outra. Não sei se vão continuar depois, por isso acho bom garantirem presença lá, enquanto ainda há tempo.

complexo

HOMEM MORTO TRABALHA POR UMA SEMANA

Coisas legais que me chegam no email. Alguém já tinha lido esta notícia? Gostei.

Os Gerentes de uma Editora estão tentando descobrir,
porque ninguém notou que um dos seus empregados estava morto,
sentado à sua mesa há CINCO DIAS. George Turklebaum,
51 anos, que trabalhava como Verificador de Texto numa firma de Nova Iorque
há 30 anos,
sofreu um ataque cardíaco no andar onde trabalhava
(open space, sem divisórias) com outros 23 funcionários.
Ele morreu tranquilamente na segunda-feira,
mas ninguém notou até ao sábado seguinte pela manhã,
quando um funcionário da limpeza o questionou,
porque ainda estava a trabalhar no fim de semana.
O seu chefe, Elliot Wachiaski, disse:
'O George era sempre o primeiro a chegar todos os dias
e o último a sair no final do expediente,
ninguém achou estranho que ele estivesse na mesma posição o tempo todo e não
dissesse nada.
Ele estava sempre envolvido no seu trabalho e fazia-o muito sozinho.'
A autópsia revelou que ele estava morto há cinco dias,
depois de um ataque cardíaco.
SUGESTÃO:
De vez em quando acene aos seus colegas de trabalho.
Certifique-se de que eles stão vivos e mostre que você também está!
MORAL DA HISTÓRIA:
*Não trabalhe demais. Ninguém nota mesmo...

quinta-feira, março 05, 2009

LEMBRETE

Este post é pra mim. Pra não esquecer, porque não quero perder de jeito nenhum amanhã (sexta, 06/03) um documentário no canal Multi Show sobre a vida e a carreira do ator australiano Heath Ledger. Merecidamente levou o Oscar póstumo pelo seu fantástico Coringa. Não tinha pra ninguém.

Este final de semana passado estive em Taubaté e aproveitei pra conhecer o sitio do Pica-Pau Amarelo. Nada demais. Esperava outra coisa. Tinha a casa onde Monteiro Lobato morou até os quinze anos, depois veio pra São Paulo estudar Direito e depois, não sei mais. Tirei umas fotos desta viagem e já está no flickr, quem quiser dar uma conferida. http://www.flickr.com/photos/opankada/show/

CANIL DE BOXER

teta1

Baseado em fatos reais. Tudo o que lerem aqui, não é mera coincidência.

Desabotoei a calça e mandei chupar. Ela disse não. Depois tentei colocar as mãos sobre suas tetas, mas ficou toda cheia de pudor.

- Caralho, quanta frescura – eu disse.

- Também não é assim – retrucou.

- E como é que tem que ser?

Desvencilhando-se.

- Eu vou te mostrar o meu cachorro.

- O que? Odeio cachorros.

Não deu tempo. Antes mesmo de terminar a frase tinha um boxer babão, com mais de 3 metros de altura empuleirado no meu colo, arranhando meu braço e lambendo minha cara. O que me deixou muito puto.

Era um dia de chuva forte e interminável, e a dita cuja da coroa morava do outro lado da cidade. Uma viagem. Eu tava sozinho em casa, me sentindo um pouco carente. A conheci pela internet e não tinha a mínima idéia de como era sua fuça. Arrisquei. Abri meu guarda-chuva e fui pro ponto de ônibus. Domingo. Fiquei lá pelo menos duas horas batendo o queixo de frio, molhado da cabeça aos pés. Enquanto isso sua voz esgarçada berrava no meu celular de vez em quando:

- Você já ta chegando?

- Quando eu chegar você vai saber.

Claro, respondia assim com um tom manso, quase romântico. Ainda não a tinha visto, óbvio que havia alguma esperança. Não dava pra dispensá-la assim. Seria minha salvação, num dia tedioso como aquele. Mas pelo desespero e por me ligar de 5 em 5 minutos, suspeitei que não seria grandes coisas. Devia dar mais ouvidos a minha intuição. Que capa de qualquer revista de mulher pelada, em sã consciência te ligaria tanto, em tão pouco tempo? Enfim... Pelas descrições dadas na sala de bate-papo, parecia uma musa perdida, há muito tempo, entre as pirâmides de Tutankamon, esperando ser descoberta pelo príncipe encantado. Tava até me sentindo um, pra dizer a verdade. Isso confundia minha cabeça. Eu tava numa alegria danada. Não acreditava.

Cheguei, todo encharcado, mas cheguei. Toquei a campanhia, fiz uma pose James Jean e esperei. A porta se abriu e lá de longe ela fez sinal para eu entrar. Uma puta mansão. Por alguns instantes imaginei ter dado o tiro certo. Não via muita coisa por causa da chuva e da distância que nos separava. Minhas vistas estavam embaçadas por causa da água e dos meus 5 graus de miopia. Ainda não tinha apreciado-a direito. Entrei. Seja o que Deus quiser, pensei alto. Minha memória naquele momento avivava nossas conversas. Ela se descrevendo de lingeries, dizendo da fartura das suas coxas, bundas e seios. Hum, que delícia. Dizia que era um sucesso por onde passava. Fiquei loucão. Filha da puta de cabeça. Age por instinto.

Ela deixou uma toalha em cima do sofá e disse que ia tomar um banho e já voltava. Me sequei, olhei no espelho e estava tudo ok. Minhas vistas melhoraram. Nem ia precisar dos óculos. Lentamente um cheiro de formol começou invadir onde eu estava. Uma porta se abriu tão lentamente como num filme de Hitchcock e, foi ai que depois de toda pasmaceira, na contra-luz, ela surge, com seus decotes, rebolando sensualmente, como uma bailarina manca. O espanto foi grande. Fiquei dois minutos estático sem pronunciar uma palavra se quer. Minha visão não podia ter melhorado.

- Que foi? Não gostou? – ela tentando quebrar o gelo.

- Cla-cla-cla-claro que gostei.

Que merda onde tinha amarrado meu burrinho? Aparentemente não tinha 57 anos nem aqui e nem em lugar nenhum, como havia dito. Logo notei que tinham dois barbantes ao redor do pescoço, que saiam dos bicos pretos das suas tetas. Acho que era pra tentar levantá-las e me impressionar. Sem sucesso. Me senti pequeno, mais magro do que já sou. E olha que sou um sujeito que pratica esporte de porrada e peso uns 80 kg. Nem sou tão mirrado. Pesar menos que isso pra um lutador é decreto de morte. Não sei porque lembrei de Dercy Gonçalves e a partir de então comecei achá-la uma menininha. Não lembro na minha vida ter visto tantas pelancas saltando do corpo de alguém. Quando sua dentadura caiu, achei que podia ter sido mais discreta, mas não, a pegou do chão, cheio de baba e pêlos de cachorro e, sem lavar, nem nada, mergulhou na minha frente, numa boca que mais pareciam caçapas de mesa de bilhar e nem se quer se desculpou. Eu entendo, deve ter ficado um tanto sem jeito, mas não deixou de ser brochante. Para não constrangi-la, disfarcei. Velha tarada. Toda cheia de vigor. Só faltava querer dançar.

Antes desta catástrofe, sugeri que nos sentássemos. Ficamos lado a lado, num pequeno sofá, vez ou outra, trocávamos uns olhares. Eu fugia o tempo todo. Não tava nem um pouco afim de puxar papo e muito menos de ficar sendo encarado. Só queria ir embora. A chuva lá fora só aumentava e com isso os trovões cada vez mais nervosos. Cago de medo desses barulhos. E outra, não queria acabar com sua auto-estima, que já não devia estar lá essas coisas. Devia sofrer um bocado com isto. E além do mais, era uma boa chance de mostrar que apesar de tudo, posso ser um bom moço. Não tinha mais nada a fazer, a não ser tentar uma foda. Tava na merda mesmo e sentindo um pouco de culpa e remorso. Mas foi ela quem começou vindo pra cima, quer dizer, lembro que foi ela que me encontrou na internet e ficou me seduzindo.

Pensava que se alguém soubesse daquilo eu jamais seria perdoado, iam me condenar a forca por violentar uma senhora que nem dentes tinha mais. Na verdade eu seria violentado. Resolvi então agir. Pra não parecer muito rude e quebrar o gelo, comecei sutilmente abrindo o zíper da calça. Sorte que ela quis fazer se parecer recatada e nem nas suas tetas me deixou meter as mãos. Acabei sentindo-me um pouco humilhado, confesso. Uma pelancuda, desdentada negando meu parceiro careca… porra, eu tava bem, hein? Sorte mesmo era ela ter um boxer. Minha salvação. Como são belos. Em casa me lavei com álcool e sal grosso durante a semana toda. E os cães passaram a ser os animais por quem tenho mais apreciação. Montei um canil no meu apartamento, com todos da mesma raça. Boxer.

terça-feira, março 03, 2009

BOAS NOTÍCIAS

Pra nossa sorte e principalmente pra sorte daqueles que perderam. Nesta quinta reestréia uma das peças que mais gostei nestes últimos tempos. A Noite do Barqueiro. Farão uma curta temporada no Teatro do Centro da Terra com um preço acessível e uma ótima programação. Não durmam no ponto desta vez. Confiram:

 Flyer%20A%20Noite%20do%20Barqueiro[1]