quarta-feira, junho 30, 2010

FAÇA O TESTE

Você entende mesmo de futebol? Então diz ai:

- Falta de quem?

Seleção Tailandesa de Muay Thai vs. Seleção Brasileira de MMA

terça-feira, junho 29, 2010

Ê MINAS GERAIS

Uma homenagem aos meus amigos mineiros

Um mineiro que morava no Rio de Janeiro, comprou uma câmera digital.

Em uma viagem de visita a seus pais, ele levou a câmera digital para uma roça. Chegando lá, mostrou a novidade para todos. Nunca ninguém tinha visto algo igual.

Para mostrar como funcionava o trem, o Mineirim resolveu tirar um retrato da família reunida. Pediu que todos ficassem bem juntinhos perto de uma cerca de arame farpado, debaixo de uma mangueira.
Então, ele se afastou da turma, escolheu um lugar para a câmera, programou o temporizador, clicou e correu na direção dos demais, com a intenção de também sair na foto. .. . . .

Foi um "Deus-nos-acuda". Todos saíram correndo,atravessarando a cerca de arame farpado de qualquer jeito, rasgando roupas e se machucando.
Depois do desastre, o mineirim pergunta:

- Uai, gente! Qué qui deu n'ocês prá desimbestá dessi jeito, sô?

E sua tia, com as duas orelhas cortadas e a roupa toda rasgada, responde:

- Se ocê qui cunhece esse trem, teve medo;
imagina nóis qui nunca viu isso! ! !
Cê besta sô! ! !

segunda-feira, junho 28, 2010

sexta-feira, junho 25, 2010

CONTINUA

HIPÓTESES 2

E pra quem ainda não assistiu e ta afim de ver. Hipóteses Para o Amor e a Verdade segue em temporada de sexta a domingo às 21h30 lá no Satyros 1, por tempo indeterminado. O trampo ta manero, vale a pena conferir.

O serviço ta depois da critica ai embaixo. O valor do ingresso mudou. Não sei como será.

TREINO DA AMIZADE

JIU

E amanhã, sábado 26 de junho de 2010, vai rolar o primeiro treino aberto de jiu-jitsu na Academia Pinheiros. Pra quem é praticante e pra quem não é e estiver afim de participar é só chegar. É mais uma reunião entre amigos que não se encontram há algum tempo, do que qualquer outra coisa. Estão todos convidados. À partir das 11h30 na Rua Simão Álvares, 465 aqui em Pinheiros.

SOBRE HIPÓTESES

hipóteses 3

CRÍTICA DA FOLHA

Grupo enfrenta tabus com inventividade
Em novo espetáculo, os Satyros abordam a sexualidade com elenco que inclui transexuais e atores amadores

LUIZ FERNANDO RAMOS
CRÍTICO DA FOLHA
Um teatro para além do teatro, expandido aos nervos pulsantes da cidade. É com esse desejo ambicioso que os Satyros encenam "Hipóteses para o Amor e a Verdade".
Se a encenação não chega a realizá-lo, areja as referências e redefine os vetores do projeto artístico do grupo.
No ano em que celebram uma década na praça Roosevelt, seus criadores, Ivam Cabral e Rodolfo García Vásquez, dão voz aos seus habitantes mais estigmatizados e partem de entrevistas feitas com travestis e prostitutas para investigar as relações afetivas e eróticas.
É um terreno difícil de trilhar, pois minado de clichês, mas que eles percorrem costurando uma dramaturgia cênica inventiva.
O denominador comum das várias personagens que se apresentam é a solidão.
Nesse sentido, é natural que a profusa variedade de relacionamentos hoje praticados na internet e por meios virtuais sirva como pano de fundo para as histórias que vão se desenrolando fragmentariamente.
HISTÓRIAS REAIS

O mais interessante na encenação, contudo, não são as tentativas de provocar imprevistos em um jogo aberto com os telefones celulares dos espectadores.
Mobiliza, sim, a narração de histórias reais, reverberadas pela atuação de um grupo de atores e não atores.
De fato, três dos oito integrantes do elenco são transexuais com experiências distintas com o teatro e um deles, Leo Moreira, traz sua própria história, aproximando o espetáculo da situação da performance em que a autenticidade do vivido aparece sem mediação, como um "ready made" entregue à apreciação do público.
A contra face desse caráter documentário revela-se na interpretação inspirada do ator Tiago Leal, que encarna o intrigante depoimento de um homem apaziguado com sua predileção por travestis.
Esse tema tabu no universo masculino é esmiuçado com base em uma fala colhida nas ruas, mas vivificada na cena.
Também se destaca a personagem da prostituta, criada pela não atriz Luiza Gottschalk, cuja experiência como apresentadora de TV de programas adolescentes valoriza seu desempenho.
Claramente os Satyros, que cravaram sua marca com a pena do Marquês de Sade, ampliam agora a discussão sobre a sexualidade e as relações humanas nos tempos que correm.
Talvez as intenções estejam consumadas mais nos discursos do que na cena.
Porém a liberdade com que o grupo enfrenta o desafio, despreocupados de qualquer convenção ou fórmula pronta, acaba confirmando se tratar de uma obra vital e honesta, que merece atenção e reconhecimento.
HIPÓTESES PARA O AMOR E A VERDADE

QUANDO sex. a dom., às 21h30; por tempo indeterminado
ONDE Espaço dos Satyros 1 (pça. Roosevelt, 214, Consolação, tel. 0/xx/11/2358-6345)
QUANTO ???
CLASSIFICAÇÃO 18 anos
AVALIAÇÃO bom

terça-feira, junho 22, 2010

VOCÊ SE SENTE SÓ?

Essa semana esse troço volta a funcionar. Correria danada!

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sexta-feira, junho 11, 2010

EXCERCENDO A FUNÇÃO

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Tenho procurado argumentos em sacos de algodão doce, junto com respostas para as perguntas que ainda nem me foram feitas. Debaixo do meu colchão é onde se escondem as palavras que tento encontrar pra escrever aqui.

Desenhei-me ao lado de um forno elétrico com meias de lã pra não deixar que o gelo estourasse a ponta dos meus dedos. Tenho procurado abrigo junto aos mendigos no meio da rua.

Acordo às 5h da manhã pra ver o sol nascer cada dia em um lugar inusitado. Durmo logo após a sua recolhida.

Ando distraído, sem saber o que dizer e o que e pra quem. Ando assim... como sempre andei, com as duas mãos escondidas nos bolsos do agasalho de lã, soltando fumaça pela boca, esperando por uma sopa de cebola ou um chá indiano cremoso, com a cabeça coberta por um capuz.

Tenho procurado remédios homeopáticos para curar a leseira do cérebro. Tenho procurado saídas estratégicas em ruas sem saída na hora do rush. Protetores para as minhas bolas, pra não se machucarem quando eu for atropelado por uma máquina de arar atravessando a Rebouças de olhos vendados. Tenho escrito tantas asneiras, só pra não ficar mais tempo sem escrever. E desde quando alguém tem algo pra entender?

Sabe um sujeito inteligente? Vixe... Ainda vou entender porque nada linear se forma em meus pensamentos. Ainda vou entender, porque ando com baldes pendurados no pescoço. Não quero ver poças d´água após aquela chuva fugidia de verão. Verão? Tão brincando. Fique bem longe de mim, por enquanto. Pelo menos por enquanto. Só até eu conseguir acabar a poesia que comecei a lhe escrever em 1979.

ÚLTIMAS SEMANAS

de sexta a domingo, sempre às 21h30

Lá no Satyros 1, na praça Roosevelt

QUANDO FALTAM AS PALAVRAS…

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quinta-feira, junho 10, 2010

Cadeia Alimentar

Pra quem sempre teve a doce ilusão de que o homem sempre foi o melhor amigo do cão…

segunda-feira, junho 07, 2010

domingo, junho 06, 2010

AS 30 MENTIRAS MAIS CONTADAS NO MUNDO

1.ADVOGADO: - Esse processo é rápido.
2. AMBULANTE: - Qualquer coisa, volta aqui que a gente troca.
3. ANFITRIÃO: - Já vai? Ainda é cedo!
4. ANIVERSARIANTE: - Presente? Sua presença é mais importante.
5. BÊBADO: - Sei perfeitamente o que estou dizendo.
6. CASAL SEM FILHOS: - Visite-nos sempre; adoramos suas crianças.
7. CORRETOR DE IMÓVEIS: - Em 6 meses colocarão: água, luz e telefone.
8. DELEGADO: - Tomaremos providências.
9. DENTISTA: - Não vai doer nada.
10. DESILUDIDA: - Não quero mais saber de homem.
11. DEVEDOR: - Amanhã, sem falta!
12. ENCANADOR: - É muita pressão que vem da rua.
13. FILHA DE 17 ANOS: - Dormi na casa de uma colega.
14. FILHO DE 18 ANOS: - Antes das 11 estarei de volta.
15. GERENTE DE BANCO: - Temos as taxas mais baixas do mercado.
16. INIMIGO DO MORTO: - Era um bom sujeito.
17. JOGADOR DE FUTEBOL: - Vamos continuar trabalhando e forte.
18. LADRÃO: - Isso aqui foi um homem que me deu.
19. MECÂNICO: - É o carburador.
20. MUAMBEIRO: - Tem garantia de fábrica.
21. NAMORADA: - Pra dizer a verdade, nem beijar eu sei.
22. NAMORADO: - Você foi a única mulher que eu realmente amei.
23. NOIVO: - Casaremos o mais breve possível!
24. ORADOR: - Apenas duas palavras…
25. POBRE: - Se eu fosse milionário espalhava dinheiro pra todo mundo.
26. RECÉM-CASADO: - Até que a morte nos separe.
27. SAPATEIRO: - Depois alarga no pé.
28. SOGRA: - Em briga de marido e mulher não me meto.
29. VAGABUNDO: - Há 3 anos que procuro trabalho mas não encontro.
30. VICIADO: - Essa vai ser a última.

sexta-feira, junho 04, 2010

SEMPRE ÀS 21H30

HIPÓTESES PARA O AMOR E A VERDADE

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Sinopse: Humanos, reais e virtuais, vivendo na megalópole do hemisfério sul, buscam quebrar os muros de suas solidões através do amor, real ou virtual
Texto: Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez
Direção: Rodolfo García Vázquez
Assistente de direção: Fábio Penna
Cenário e Figurino: Marcelo Maffei
Iluminação: Rodolfo García Vázquez e Fábio Cabral
Elenco: Esther Antunes, Leo Moreira, Luiza Gottschalk, Marcelo Szykman, Paulinho Faria, Phedra De Córdoba, Tânia Granussi e Tiago Leal
Realização: Os Satyros
Assessoria de Imprensa: Robson Catalunha
Direção de produção: Erika Barbosa
Quando: Sexta, sábado e domingo, 21h30
Onde: Espaço dos Satyros Um – Praça Franklin Roosevelt, 214
Quanto: R$ 10 (inteira) R$ 5,00 (Estudantes, Classe Artística, Terceira Idade, Oficineiros dos Satyros e moradores da Praça Roosevelt)
Lotação: 70 lugares
Duração: 90 min.
Classificação: 18 anos
Temporada: 1 de maio até 20 de junho

quinta-feira, junho 03, 2010

NEM SEI PORQUE LEMBREI DE NOEL

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Postei todas as lembranças perdidas por aqui. Dias depois o correio as trouxe de volta. O destinatário não se encontrava mais. Mudou de endereço, com sua pequena mala de couro e bolinhas coloridas. Ninguém sabe pra onde foi.

Eram muitos envelopes e em casa não tem espaço suficiente pra guardá-los. Joguei tudo pela janela, mas o vento as trouxe de volta. Ficaram dias esparramados pelo chão e em cima da cama. Por dias dormi sobre os envelopes até encontrar o baú que meu avô me deixou.

Meu avô morreu de amor em 1967. Tomou muita cachaça, mas foi o coração que não agüentou. Pelo menos me deixou o baú. Eu nasci em 1977, dentro de uma construção sem telhado. Chovia muito. Sai todo encharcado. O maldito espectro enrugado sorriu.

Meu pai disse que o velho guardava uns troços estranhos no baú e que ninguém nunca soube o que é. Meu pai foi um dos personagens das minhas histórias em quadrinhos. Usava um baita bigodão. Ele foi caminhoneiro. Não. Acho que lenhador. Não. Foi traficante. Não. Na verdade foi dançarino de tango. Melhor. Foi um baita de um filho da mãe gigolô.

Quando o abri, só tinha pó. Foi neste baú que joguei todas as cartas. Levei dias pra conseguir colocar todas ali. Estão todas socadas e trancadas com um cadeado de segredo e que nunca vi a senha. Joguei o papel com a combinação fora.

O problema é que também não tenho espaço pro baú, apesar de ser do tamanho de uma caixa de sapatos para casamento. Citei isso, porque não sei o nome que se dá a sapatos de couro especial, usado somente em ocasiões como esta.

Só sei que não posso me desfazer do baú. É uma boa herança. Um dia ele vai valer uns bons trocados. Mas essas cartas não me servem pra mais nada. Nem o vento as quer e nem lembro se um dia vou lembrar que estão lá. São apenas lembranças escritas a mão, guardadas em envelopes com selos com fuças de renas de natal. Que lacrimejam os olhos no vento, enquanto levam papai Noel, filho da puta, na casa de mais uma criança cheia de dinheiro.