No fundo você espera que o telefone toque, que batam à sua porta, ou apertem a sua campanhia. No fundo a gente sempre espera alguém, inventa coisas e cria histórias. E quando olhamos pela janela e não encontramos nada... no outro dia, ficamos com medo de abri-la novamente, porque entra um vento gelado carregado de lastimosas lembranças e o inverno chega com seu forte clima nostálgico.
E lá no fundo, bem no fundo a gente fica torcendo por um boa noite dela, pra depois nos deitarmos numa cama fria sob quentes cobertores e esperar que o sono chegue logo com os sonhos. Talvez a única esperança.
Mas no fundo mesmo queríamos estar tomando chocolate quente na frente de uma boa fogueira, com a cabeça no colo de nossas mães, ouvindo teus contos enquanto procuramos um final para os nossos. E todos os dias a gente corre olhar debaixo da porta esperando chegar alguma carta. Até mesmo uma carta vazia, só o envelope se possível, com o nosso endereço escrito com letras de mão. E no fundo, no fundo... (um breve silêncio)... são tantas coisas que prefiro mesmo me calar... até o dia em que a vida realmente... (deixa pra lá, apertem o reset e tudo se inicia do zero). Eu não sei, mas no fundo, no fundo... acho que gostaria de saber... merda nenhuma.
4 comentários:
Pankada, há um entretimento, como se as sombras de um lago coordenasse o mundo. Assim vive-se e quem rege a vida? Veja o filme As cinco pessoas que você encontra no céu - não é piegas não.
Um abraço e até.
Pois é....no fundo não são só livros que preenchem a nossa idéia de boa companhia.
Calar só abre uma distância muito maior dentro da gente,nesse caso né.
Depende do que você queira aproximar e de quantos contatos reais está disposto a ter.Até cartas uma hora cansa.
Ah malandra. Ta antenada né? rs...
O pankada, passei várias vezes aqui e essa espera vai até quando?
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