sexta-feira, janeiro 30, 2009

Poucas notícias

Ando numa correria danada, cansado pra caramba, mas mesmo assim não esqueço do presente dos amigos para o fim de semana. E também deixo a triste notícia de que o patriarca do jiu-jitsu, o mestre Hélio Gracie faleceu aos 95 anos na manhã de ontem. É isso. Até segunda e divirtam-se.

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terça-feira, janeiro 27, 2009

SACO DE RATO BLUES

E hoje no Teatro X a banda volta a tocar à partir das 22h

RUA RUI BARBOSA, 399 - TEL : 3283-2780 - INGRESSO : R$ 5,00

Skinheads - A tragicomédia

 

"Além de matar Obama, queriam assassinar outros 102 negros | matar negros no Tennessee."

matador

Daniel Cowart, 20 anos

Fonte: Aqui.

segunda-feira, janeiro 26, 2009

FOTOS

Tinha uma máquina digital bacana encostada há muito tempo. Dai Vivi ganhou uma também e começamos a fotografar por ai. Acabei gostando do negócio. Não sou fotógrafo, nem sei se serei um dia, mas to curtindo muito, tenho até a intenção de fazer uns cursos. Fotografar parece que muda o olhar da gente. Abri um tal de flickr que é bem legal. A partir de então todas as fotos que fizer vou postar lá

 http://www.flickr.com/photos/opankada/show/

Ainda não sei bem como funciona, mas quem quiser conferir é só clicar ai no link e deixar carregar. É rápido.

PORQUE É BOM SER HOMEM

NADA A VER COM MACHISMO, MAS NÃO ME CANSO DE AGRADECER A DEUS POR TER ME FEITO ASSIM.

- Você não tem que se lembrar dos aniversários de casamento e nascimento de todo mundo.
- Quando se encontra com os amigos, você sabe que não vai enfrentar a frase "Então, está notando algo diferente em mim?".
- Seus amigos não o obrigam a falar sem ter sobre o que falar.
- Ter barriga não o impede de usar camiseta.
- Você não acorda no meio da noite com vontade de "discutir a relação."

- Cera quente e suas partes íntimas estão sempre a uma distância respeitável.
- Cabelos brancos e rugas somam charme.
- Ninguém fica olhando para seu peito enquanto conversa.
- Você tem um relacionamento absolutamente normal com sua mãe.
- Se você diz que vai ligar para um amigo e não liga, ele não fica choramingando e os outros não formam um comitê para solucionar o problema.
- Você não tem medo da velhice.

- Você não tem compulsão de arrumar sua casa inteira em 15 segundos quando alguém toca a campainha.
- Os mecânicos lhe dizem a verdade.
- Você está se lixando se alguém percebe ou não que você cortou o cabelo.
- Se você está assistindo a um jogo com um amigo seu e ele está no mais absoluto silêncio por 45 minutos, é porque o jogo está bom, e não porque ele está de mal com você.
- Você não depende do seu cônjuge para programar DVD.

sexta-feira, janeiro 23, 2009

E PARA OS AMIGOS...

Um final de semana feliz

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quinta-feira, janeiro 22, 2009

BOLO DE MERDA

BOLO

Quando cheguei em casa ela já tinha arrancado um dos seus olhos. Exatamente como disse que o faria. Os vizinhos estavam todos lá embaixo, em pânico.

Apareci na sacada e mandei todos irem praquele lugar. Queria ficar só, sem aporrinhação. Eu vi a ambulância saindo com ela no caminho.

O sangue estava por toda parte. Abri a porta da geladeira e peguei uma cerveja. Empurrei o sofá até a geladeira de porta aberta e passei o resto dos dias sentado ali com aquela latinha de cerveja na mão. Não tive coragem de abri-la. Talvez porque não queria acabar com a minha bebida, ou talvez porque eu precisava só da companhia dela.

Um dia o telefone tocou e foi então que me levantei. Eles queriam que eu fosse vê-la no hospital, mas eu preferi não ir. Não no dia do seu aniversário. No hospital em dia nenhum. Fiz um bolo e comemorei com o gato que eu havia lhe dado no aniversário passado, há exatamente dois meses atrás. Ele não quis bater palmas e nem cantar parabéns comigo, devia estar triste, sentindo sua falta.

Guardei o bolo inteiro na geladeira, preferi esperar voltá-la. No mês seguinte me fiz uma supresa. Vendei meus olhos e fui até a árvore que eu queria lhe dar de presente. Quando cheguei, tirei a venda, coloquei uma música e fiquei conversando com ela, como se ela estivesse na minha frente, fiquei vendo-a sorrir, ouvindo-a dizer que não acreditava e que era o presente mais lindo que já tinha ganhado. Era só uma velha árvore e nada mais. A música tava ficando triste.

Entrei no carro e voltei pra casa. O telefone nunca mais tocou, mas eu sabia que ela estava esperando o momento certo pra entrar pela porta da frente de surpresa, linda como só ela sabia ser, como toda jovem garota é, e me dizer qualquer coisa. Qualquer coisa mesmo.

segunda-feira, janeiro 19, 2009

A FESTA DE ABIGAIU

Não sou um cara muito chegado em comédias. Nem no cinema, nem no teatro. São poucos os trabalhos que conseguem me arrancar o riso e por isso acabo desistindo de ver coisas do gênero. Neste fim de semana fui assistir a peça “A Festa de Abigaiu” que está no teatro Augusta.

Fazia tempo que queria vê-la, pois tem um elenco de amigos e pessoas que admiro, como a Ester Lacava, o Eduardo Estrela e a Paulinha Arruda. Não sabia do que se tratava o texto, mas confiava por ser do diretor e roteirista Mike Leigh a quem também tenho uma imensa admiração (conheço alguns de seus filmes). Cheguei lá totalmente despreparado, talvez esperando um drama intenso, que é muito comum nos filmes do autor. A primeira cena, ainda não me pegou muito, porque não conseguia entender que não veria um drama. Superado isso embarco na história e ai são só risadas, do começo ao fim.

É sem dúvidas uma das comédias mais refinadas dos últimos tempos, apesar de não considerar aquilo uma comédia, pois relata a decadência humana com muita ironia, sordidez e, claro, inteligência. Um elenco excepcional e o mais importante, sintonizados. Impossível a peça acontecer sem qualquer um deles. Não conheço o diretor, mas tem todo o meu respeito pelo belo trabalho. Não vou me alongar, porque seriam páginas de elogios aqui, mas recomendo. Segue o serviço:

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A FESTA DE ABIGAIU

De 16 de janeiro a 26 de abril.

Autor - Mike Leigh. Tradução - Ester Laccava e Élcio Hardt.

Direção - Mauro Baptista Vedia.

Elenco - Eduardo Estrela, Ester Laccava, Fernanda Couto, Kiko Vianello e Paula Arruda.

Figurino - Maite Chasseraux. Trilha sonora - Mauro Baptista Vedia. Assistente de Direção - Platão Reis. Designer Gráfico - Márcio Araújo. Iluminação - Marcelo Montenegro. Produção Executiva - Alexandre Laccava. Duração – 90 minutos.

Teatro Augusta - Rua Augusta, 943 – Cerqueira César.

Telefone - 3151-4141. Capacidade - 320 lugares.

Ingressos R$ 40,00 às sextas 21h30

R$ 50,00 aos sábados 21h

R$ 45,00 aos domingos 19h

(meia-entrada para estudantes).

Censura – 12 anos. Horários da bilheteria: das 14h. às 20h.

Central de Vendas Tel. 4003-1212. www.ingressorapido.com

REESTRÉIA

E nesta quarta reestréia no Satyros 2 uma das peças que mais gostei o ano passado. Quem não teve a sorte de vê-la, agora não terá desculpas. Ficará de 21 de janeiro à 26 de março às quartas e quintas às 22h30.

complexo

sábado, janeiro 17, 2009

MAGNUM 45

45

Saltei da cama logo cedo com uma bala na boca. Pelo sabor da pólvora devia ser de uma magno 45. Nem gosto de relatar muito esses troços, porque quase ninguém acredita nessas coisas que só acontecem comigo. Normal! As vezes nem eu mesmo consigo acreditar. Torço pra ser tudo sonho e pra não acontecer mais, mas to fadado ao azar e já me conformei. Uns nascem com a bunda virada pra lua e outros já nascem com a bunda queimando no inferno. Eu nasci no meio. Pra me foder mesmo.

O que aconteceu desta vez é que eu tava em casa sossegado, descabelando o careca quando o telefone tocou. Inacreditável, era exatamente nela que eu estava pensando neste meu momento de profunda reflexão ególatra. Mais inacreditável ainda foi a voz que ela fez pra me convidar pra sair. Arrepiou até os pelos do meu pulmão. Não pensei duas vezes, parei o que estava fazendo, porque já tinha terminado mesmo, me vesti e fui. Mesmo sabendo que ia dar merda.

Fomos pra um festa. Ela bebeu, me agarrou, me puxou pro banheiro, abaixou minha cabeça e meteu a boca. Daí num aguentei, convidei-a pra me levar pra sua casa e fomos. A merda foi essa, devia ter ficado onde estava, quieto, só sentindo os prazeres carnais. Tava bom demais!!! Mas enfim, não ficamos e fomos. Depois de já termos feito tudo, que não me é pertinente descrever aqui, entra do nada um maluco derrubando a porta. Me aponta uma arma e sem pronunciar uma palavra se quer, atira. De novo!?

Que desespero ver a bala vindo na minha direção, no meio da testa, só tive tempo de virar a cabeça um pouco pro lado. A bala passou reto e ouvi quando ela bateu na parede atrás de mim e ricocheteou. Graças ao meu super reflexo adquirido nos anos que passei internado numa fazenda no interior do Mato Grosso do Sul, concentrado nos ensinamentos ninjas, consegui me virar a tempo, abrir a boca e pegar a bala. Puta gosto ruim e impregnante.

Acontece que depois da surra que ainda consegui dar no cara e depois de desarma-lo, me empolguei, vacilei e tomei uma cadeirada por trás da vagabunda e apaguei. Não lembro de mais porra nenhuma. Acordei em casa, não sei como e com esse sabor horrível de pólvora. Vocês podem não acreditar, parece história de filme, ou sei lá, mas que tenho um puta azar da porra, eu tenho. Não conheço mais ninguém que passe por essas merdas. Caralho!!! Amanhã vou ligar pra ela, pra saber o que realmente aconteceu.

terça-feira, janeiro 13, 2009

PASSATEMPO

Quando não tenho o que fazer fico procurando utilidades pela a internet e hoje encontrei isto. Para quem já está entediado de ir ao motel com a garota e nunca sabe o que fazer, vão ai 27 dicas.

27 coisas para se fazer num motel

Leiam:

27. Girar 180 graus na cadeira erótica, berrando: “Ziiim, ziiim!

26. Bater na porta da suíte ao lado e perguntar se foi ali que pediram um bacalhau.

25. Repetir a operação do item anterior nas outras 117 suítes.

24. Chamar uma garçonete e atender a porta pelado.

23. Levar um grupo de amigos e sair vendendo tupperware pelos quartos.

22. Botar o carro na frente do quarto, levar uma mangueira e lavá-lo.

21. Na entrada do motel, perguntar ao porteiro se ele viu a sua esposa entrando ali com outro.

20. Levar um megafone e gritar da sua janela: “Rosânia, sua cachorra ordinária, eu sei que você tá aqui, lazarenta!!!”

19. Levar seu cão dinamarquês, ligar para a recepção e pedir água, camisinhas e ração Bonzo.

18. Ficar de pé na portaria do motel dando “oi” para os carros que entram.

17. Abrir as portas do carro dentro da vaga e ligar o som no talo numa música de Bruno e Marrone.

16. Antes de chegar na recepção, baixar as calças, encaixar o RG no meio das nádegas e entregá-lo a mocinha falando: “Boa-noite, sou um boneco de neve e queria uma suíte com ar condicionado bem geladinho”.

15. Dizer que é voyeur e pedir um quarto com vista para o quarto dos outros.

14. Ir desacompanhado e perguntar se a recepcionista não quebraria o seu galho.

13. Ir com a família inteira até a porta do motel e indagar ao vigia quanto custa o aluguel e condomínio das casas.

12. Perguntar ao segurança do motel se ele, por acaso, é michê.

11. Interfonar para a cozinha pedindo um peru e dois ovos.

10. Ir a pé.

09. Dizer ao atendente, na portaria, que está com um cadáver no porta-malas e que precisa de ajuda para colocá-lo na cama.

08. Tirar todos os produtos do frigobar e colocá-los dentro da sauna ligada pra ver o que acontece.

07. Ligar para a recepção pedindo uma bomba de encher pneu porque sua boneca inflável está vazando.

06. Antes de sair do quarto, deixar um despacho completo, incluindo galinha preta, charuto e cachaça, ao lado do cama.

05. Descolar tinta preta, pincel, brocha e promover uma pintura estilo dark na suíte.

04. Espalhar gel transparente em todo o quarto: lençóis, tela da tevê, frigobar, toalhas, abajures, tapetes, espelhos e paredes.

03. Levar um filhote de patinho e, ao ir embora, deixá-lo nadando na piscina.

02. Promover um apagão no motel inteiro jogando o secador ligado na Jacuzzi.

01. Pagar com tíquete-refeição

quinta-feira, janeiro 08, 2009

REDAÇÃO

Se eu tivesse que voltar à escola e fazer aquela famosa redação de volta as aulas. Ela seria assim:

Minhas férias em Silveiras.

As minhas férias foram bem legais. Fui pra Silveiras, uma pequena cidade no interior de São Paulo, quase perto do Rio de Janeiro. Fiquei no sitio dos pais do meu amigo Jonas. Eles são bem legais também. Comi bastante carne e tomei muito refrigerante. Fiquei com medo de não ter nada para fazer, pois ficamos no meio do mato numa casa muito bonita. Tinha tanta gente na casa que algumas pessoas precisaram dormir em barracas. Foi radical. Nunca tinha dormido numa barraca. Eu que ajudei meu pai montá-la.

Na primeira noite fiquei com medo. Era tudo muito escuro e lá de dentro ouvia barulhos estranhos que com o tempo fui descobrindo que eram vários bichos. Meu pai disse que tem muitos insetos como grilos, pernilongos, mosquitos, mas os anfíbios como os sapos e rãs eram os mais barulhentos. Vi muitos vaga-lumes. É bem legal.

Fizemos várias trilhas no meio da mata e das montanhas. Andamos muito para conhecer outros lugares. Um dia fomos numa trilha no meio da mata bem perigosa. Meu pai parecia preocupado, mas conseguimos chegar numa cachoeira bem bonita. Nadamos todos pelados. Ninguém vai ali, porque é muito difícil chegar. Foi legal. Nunca tinha entrado numa cachoeira. Não sabia que a água era tão gelada.

O que eu mais gostei mesmo foi o dia que fomos conhecer Paraty pela famosa Estrada Real. Meu pai disse que antigamente os reis passavam por lá montados em seus burros em busca de ouro. A estrada é toda esburacada e cheia de grandes pedras e ainda por cima muito estreita. É muito perigoso o carro escorregar e cair no barranco. Fiquei com um pouco de medo na ida. Era só descida.

O mais complicado foi a volta. Estava escuro, frio e chovia bastante. As pessoas estavam um pouco preocupadas. Os amigos do meu pai são motoqueiros e um outro tem uma caminhonete bem grande, só nós temos um carro pequeno. Meu pai queria desistir porque pra descer foi difícil. Ele ficou imaginando como seria subir naquelas condições. Todos o encorajaram e não o deixaram na mão. Eu fui pra caminhonete para o carro ficar mais leve. Foi bem legal viajar dentro dela. Uns amigos foram na parte de trás, seguidos pelos motoqueiros e sempre que o carro do meu pai atolava na lama todos desciam para empurrar debaixo de chuva mesmo. O carro jogava muita lama e sujava todos. Uma hora não agüentei e desci pra ajudar também. Foi bem legal e divertido, apesar de ter me molhado todo e ficado resfriado. Depois que parou a chuva e passamos por partes difíceis, meu pai parou o carro e soltou um grande grito. Devia ser algo de alívio, ou de vitória. Eu quase chorei vendo meu pai emocionado.

Então comecei a entender como é legal o trabalho de equipe que meu pai sempre falou. Parece que todos os amigos ficaram mais amigos depois disto. Foi uma noite tenebrosa, mas acho que nunca vamos esquecer. Estou super feliz por ter feito esta viagem.

Quando fomos arrumar as malas pra voltar todos ficaram tristes e com vontade de chorar. Foi difícil a despedida, pois como sempre as pessoas nunca sabem quando vão passar por isso de novo, ou se vão passar. Espero que sim e não vejo a hora de ter uma nova férias e poder fazer uma nova redação.

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segunda-feira, janeiro 05, 2009

GAITA DE BLUES

E o grande brother Flavio Vajman pede pra avisar. O cara é gente boa pra cacete e o nome dele circula entre os grandes nomes de gaitistas no Brasil. Vale a pena.

flavinho