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Teve um dia no set do filme do Lula que apareceu uma atriz de uns 20 anos pra fazer uma diária. Pra não se sentir um peixe fora d´água começou sambar pra lá e pra cá pra tentar se entrosar. Até ai tudo bem, mas na hora que a mina pegou no tranco, fodeu. Deram corda demais. É um tal de sou filha de não sei quem, sobrinha de fulana etc, etc. Se estávamos conversando e falávamos de alguém, ela podia estar do outro lado da rua, que vinha correndo e dizia: “Nossa, adoro essa pessoa, é super minha amiga.” Alguém falou em algum momento da Claudia Abreu. “Nossa a Claudinha, é demais, é super do bem.” Alguém citou Pedro Cardoso, não sei porque. “Nossa, o Pedrinho, é muito sério, sempre que encontro com ele falo e blá, blá, blá.” Caralho, pensei. Ela é amiga de todo mundo, conhece todos, mas ela quem é?
É da turma pega-carona. Não sei se detesto ou tenho pena. Pra mim são só pessoas que não se aceitam, ou que não conseguem se virar sozinhas daí ficam se autoafirmando em cima dos outros. “Meu grupo de teatro.” “Meu melhor amigo é fulano de tal”. E você sem essas pessoas, quem é?
Ia escrever mais, mas me deu preguiça.
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Um comentário:
Olá, eu sou superamigo do Paulinho, gente super do bem, tá, blá, blá. (brincadeira). Você tem razão, e por incrível que pareça, são os puxa-sacos ou 'carentes", sei lá, que conseguem uma coisinha aqui e ali, mas vale a pena?
Aqui em Pira conheci alguns profissionais de radiocomunicação que viviam puxando, com força, o saco de figurões e estão lá, no topo, como se diz. Nóis, cumpadre, tem que se fazê pela competença e pelo amô da profissão memo. Tem que sê muito bão, pá aparece um poquinho e num caí, que nem um urubu em tiro ao pombo por engano.
Sossegue, você tem muito talento e profissionalismo. Você pegou gripe, se não, então passe pelo meu blog. Um abraço.
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